quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Para os(as) alunos(as) dos 1º(s) Anos A e B da EE Pedro Malozze


Trabalho para os 1º(s) Anos A e B, para ser entregues na segunda-  (26/11) impreterivelmente (sem falta), sob pena de desconto de notas!!! 
Leia o texto “História das vacinas” e responda as questões que se seguem!!
História da vacina
BIOLOGIA
A história da vacina iniciou-se com a criação da vacina contra a varíola, doença grave que foi erradicada por causa da vacinação. A partir disso, várias vacinas foram criadas.
A história da vacina iniciou-se no século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner utilizou a vacina para prevenir a contaminação por varíola, uma doença viral extremamente grave que causava febre alta, dores de cabeça e no corpo, lesões na pele e morte. A varíola foi a primeira doença infecciosa que foi erradicada por meio da vacinação.
 Quem criou a primeira vacina?
A primeira vacina de que se tem registro foi criada por Edward Jenner no século XVIII. Jenner nasceu em maio de 1749, na Inglaterra, e dedicou cerca de 20 anos de sua vida aos estudos sobre varíola. Em 1796 realizou uma experiencia que permitiu a descoberta da vacina e em 1798 divulgou seu trabalho “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”, mudando, a partir daí, completamente a ideia de prevenção contra doenças.

Como foi criada a primeira vacina?
A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês Edward Jenner. Ele observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola. A doença, chamada de cowpox, assemelhava-se à varíola humana pela formação de pústulas (lesões com pus).
Diante dessa observação, em 1796, Jenner inoculou o pus presente em uma lesão de uma ordenhadora chamada Sarah Nelmes, que possuía a doença (cowpox), em um garoto de oito anos de nome James Phipps. Phipps adquiriu a infecção de forma leve e, após dez dias, estava curado. Posteriormente, Jenner inoculou em Phipps pus de uma pessoa com varicela, e o garoto nada sofreu. Surgia aí a primeira vacina.
O médico continuou sua experiência, repetindo o processo em mais pessoas. Em 1798, comunicou sua descoberta em um trabalho intitulado “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”. Apesar de enfrentar resistência, em pouco tempo, sua descoberta foi reconhecida e espalhou-se pelo mundo. Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação. A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena.

O que é a vacina?
A vacinação garante que o indivíduo fique protegido contra uma determinada doença e impede que esta continue propagando-se pela população.
A vacina é uma importante forma de imunização ativa (quando o próprio corpo produz os anticorpos) e baseia-se na introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou substâncias que esses agentes produzem no corpo de uma pessoa de modo a estimular a produção de anticorpos e células de memória pelo sistema imunológico. Por causa da produção de anticorpos e células de memória, a vacina garante que, quando o agente causador da doença infecte o corpo dessa pessoa, ela já esteja preparada para responder de maneira rápida, antes mesmo do surgimento dos sintomas da doença. A vacina é, portanto, uma importante forma de prevenção contra doenças.
Poliomielitetétanocoqueluchesaramporubéolagripe, febre amareladifteria e hepatite B são exemplos de doenças que podem ser prevenidas atualmente pela vacinação.

Revolta da vacina
Em 1904, o Rio de Janeiro sofria com a falta de saneamento básico, apresentando ruas cheias de lixo e tratamento de água e de esgoto ineficientes. Esse quadro desencadeava uma série de epidemias, inclusive de varíola. Nesse contexto preocupante, o então presidente da República, Francisco de Paula Rodrigues Alves, deu início a diversas medidas para melhorar o saneamento e reurbanizar o Rio de Janeiro.
Nesse contexto, para reduzir o número de doenças, o médico e sanitarista Oswaldo Cruz iniciou uma série de ações, como remoção do lixo e tentativas de matar os mosquitos causadores da febre amarela. A varíola era outro problema, o qual o médico pretendia resolver com a chamadaLei da Vacina Obrigatória.
A obrigatoriedade da vacinação imposta por Oswaldo Cruz e a falta de informação sobre a eficácia e segurança das vacinas causaram grande descontentamento na população, que já estava sofrendo com a reestruturação da cidade. Por essa razão, várias pessoas saíram às ruas em protesto contra a vacinação obrigatória. O Rio de Janeiro vivenciou grandes confrontos entre a população e as forças da polícia e exército. Esses confrontos, que ocorreram no período de 10 a 16 de novembro de 1904, causaram a morte de um grande número de pessoas. Essa semana de tensão tornou-se o maior motim da história do Rio, configurando aquilo que ficou conhecido como Revolta da Vacina.
No dia 16 de novembro, o governo revogou a obrigatoriedade da vacina, e a polícia prendeu várias pessoas que estavam pelas ruas do Rio de Janeiro. De acordo com dados do Centro Cultural do Ministério da Saúde, a revolta deixou um saldo de 30 mortos, 110 feridos e 945 presos, dos quais 461 foram deportados para o Acre.
Curiosidade: O termo vacina tem origem do latim e significa “de vaca”, uma referência à forma como a vacina foi criada.

Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos
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Questões

1)Em que século a vacina foi criada? Qual o nome do médico que a descobriu? Qual a primeira doença erradicada pela vacina?

2)Explique em poucas palavras como foi o processo de descoberta e desenvolvimento da vacina?

3)Em que ano a vacina chegou no Brasil? Quem a trouxe?

4)Explique de acordo com o seu entendimento, como a vacina atua em nosso organismo para nos imunizar?

5)Cite as principais causas que desencadearam a Revolta da Vacina? Em qual Estado brasileiro ocorreu esse movimento e quais suas consequências segundo o texto?

 Obs.: Após ler o texto, responda as questões que deverão ser entregues em folha manuscrita ou impressa, em forma de trabalho contendo capa com identificação.
Além das questões respondidas serão avaliados também : pontualidade, capricho e organização do trabalho!!!!





sábado, 17 de novembro de 2018

Trabalho para os 3º(s) Ano da EE Pedro Malozze

Caros (as) alunos(as), assistam o vídeo a seguir e faça uma breve leitura do texto que se segue para responder as 06 questões!!!


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Neodarwinismo

O Neodarwinismo chamado também de "Teoria Sintética (ou Moderna) da Evolução" surgiu no século XX. Está relacionada com os estudos evolucionistas do naturalista inglês Charles Darwin e as novas descobertas no campo da genética. As lacunas que surgiram após a publicação da obra “Origem das Espécies" (1859) de Darwin, foram desvendadas pelo avanço dos estudos genéticos.
Aceita atualmente pela maioria dos cientistas, a teoria moderna da evolução se tornou um tipo de eixo central da biologia, aproximando disciplinas como sistemática, citologia e paleontologia.

Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo

Tanto o Lamarckismo quanto o Darwinismo apresentam um conjunto de teorias associadas à evolução. Embora as ideias de Lamarck sejam anteriores às ideias de Darwin, quando o assunto é evolução, Charles Darwin é o primeiro a ser citado, isso porque suas ideias sobre a seleção natural das espécies continuam válidas até hoje, mais de 150 anos depois.

Ideias de Lamarck

Sendo assim, o conjunto das teorias evolucionistas sugeridas pelo naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829), que propunha as leis: “Lei do Uso e do Desuso” e a “Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos” foi genial para a época em que ele as criou (1809), pois acreditava-se que as espécies eram imutáveis desde a sua origem.
Lamarck não concordava com o fixismo e o criacionismo da época e através das suas observações e estudos sobre os seres vivos, percebeu que havia mudanças nas características dos organismos, que ele julgou fossem uma resposta frente às necessidades deles se adaptarem ao ambiente, transmitindo essas aquisições sucessivamente aos descendentes.Hoje sabe-se que isso está errado porque nem sempre o maior uso de um órgão irá desenvolvê-lo e tão pouco essas características serão transmitidas aos descendentes.

Ideias de Darwin

Por sua vez, Darwin (1809-1882) se guiou pelos estudos já existentes sobre a geologia e a evolução dos seres vivos e em suas observações durante os cinco anos que viajou pelo mundo à bordo do Beagle. Formulou sua teoria da evolução que revolucionou o mundo, e em especial suas conclusões sobre a seleção natural.
Para Darwin, todas as espécies atuais se originaram, através de modificações que sofreram ao longo de milhares de anos, a partir de ancestrais comuns. Foi o ambiente que atuou, limitando a continuidade de algumas espécies menos adaptadas e favorecendo que espécies mais adaptadas se perpetuassem. É o processo da seleção natural agindo sobre os organismos.
Assim como Darwin, outro naturalista britânico da época chegou a conclusões muito semelhantes sobre a origem e evolução das espécies, tendo os dois anunciado à sociedade científica em 1858 suas ideias, era Alfred Russel Wallace, que é pouco citado.

Neodarwinismo

O que Darwin e seus contemporâneos não conseguiram explicar começou a ser esclarecido poucos anos mais tarde pelo austríaco Gregor Mendel (1822-1884). O monge botânico realizou diversas experiências com cruzamento de plantas, em especial ervilhas, postulando duas leis:“Lei da Segregação dos Fatores” e a “Lei da Segregação Independente”.
Mendel utilizava o nome fatores para definir os genes, termo criado em 1905 pelo biólogo holandês Wilhelm Johannsen. Muitos outros biólogos foram importantes no desenvolvimento da genética, como Walter Sutton que contribuiu para a teoria cromossômica de hereditariedade.
A partir do conhecimento do mecanismo genético da hereditariedade, das mutações e recombinações gênicas, algumas das lacunas no processo evolutivo foram esclarecidas. Com isso, foi definida uma síntese da teoria da evolução que passou a ser uma referência fundamental para a explicação de muitos processos biológicos.

De acordo com o vídeo assistido e o texto sobre neodarwinismo, responda as seguintes questões as quais deverão ser entregues em 19/11 (Segunda - feira) em forma de trabalho com capa contendo as suas identificações. Mãos a obra!!
Questões

1)Qual a importância dos fósseis para melhor entender os processos evolutivos dos seres vivos?
2)Qual a diferença entre órgãos homólogos e análogos?
3)Quais são os fatores básicos do Lamarckismo?E do Darwinismo?
4)Por quê atualmente a teoria de Lamarck não é mais utilizada para explicar a evolução?Quais são suas falhas?
5)Qual a importância do Neodarwinismo? Quais são seus fatores básicos?
6)Quais são as fontes de variabilidade segundo o vídeo?!


terça-feira, 6 de novembro de 2018



A teorias Evolucionistas

“A crença de que as espécies eram produtos imutáveis era quase inevitável enquanto se considerou ser de curta duração a história do mundo [...] A principal causa de nossa relutância a admitir que uma espécie originou espécies claras e distintas é que sempre somos lentos para admitir grandes mudanças as quais não vemos as etapas”. (Charles Darwin, A origem das espécies)

O primeiro Darwin a estudar a evolução não foi Charles, mas sim Erasmus, seu avô. Ele achava que as espécies se adaptavam ao meio, por uma espécie de esforço consciente. A teoria dos caracteres adquiridos. Mas foi seu contemporâneo 
Jean-Baptiste Lamarckque ficou mais famoso defendendo uma teoria semelhante, a do “Uso e Desuso”.
Segundo ele os órgãos se aperfeiçoavam com o uso e se enfraqueciam com a falta de uso. Mudanças que são preservadas e transmitidas a prole. O exemplo mais típico seria do pescoço da girafa, que cresceria a medida que ela o estica para alcançar as folhas mais altas das árvores. Confira na figura abaixo.




A teoria de Lamarck era uma espécie de Darwinismo ao contrário, com os organismos controlando seu próprio desenvolvimento. Suas ideias eram bastante intuitivas e mais cativantes por se adaptarem mais facilmente ao senso comum. Suas teorias sofriam de um problema de seleção das observações e sua abordagem de carência de comprovação científica.
Comprovação essa que ele se recusou a apresentar (e nem conseguiria). Claro, se amarrarmos o braço de um bebe junto ao seu corpo, e o mantivermos assim por 30 anos, os músculos não iram se desenvolver, e com o tempo vão atrofiar perdendo a capacidade de se desenvolver. Esse adulto terá os braços com tamanhos desiguais. Mas ao contrário do que Lamarck previa, os filhos desse homem não nascerão com braços pequenos. Assim como as cicatrizes que adquirimos durante nossa vida não são transmitidas a nossos filhos.

O homem e seu antropocentrismo. Mesmo quando as evidências de um planeta que era mais velho do que a bíblia descreverá se acumulavam, ainda era difícil aceitar que a o homem já teria sido “menos que um homem”.
 A teoria de Darwin
A Teoria de Darwin
Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural.
Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.

Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
  • Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo portanto idênticos entre si.
  • Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
  • número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constanteao longo das gerações.
  • Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
  • Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
  • Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
     
  • Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.
A Teoria sintética da evolução
Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética.
A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes. A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.
Para melhor compreender esta definição, é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos.Quando, nesta definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis.
Por isso, são potencialmente intercruzantes. A definição biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.
Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Exceções a essa regra poderiam ser os gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas devidas á ação do meio. A enorme diversidade de fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla.
A compreensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na frequência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na frequência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos , pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim, quanto maior é a variabilidade genética.
Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:
  • Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população: mutação gênica, mutação cromossômica, recombinação;
  • Fatores que atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida: seleção natural, migração e oscilação genética.
A integração desses fatores associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando, então, surgem novas espécies. Nos capítulos seguintes, esses tópicos serão abordados com maiores detalhes.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Vídeo aulas de Biologia preparatórias para o ENEM



Este vídeo inicial do prof. Geraldo refere-se ao tema Genética e não Ecologia, para assistir outros vídeos basta clicar no ícone playlist que aparece no canto superior esquerdo deste vídeo, são 22 vídeos no total. Aproveitem!!!!!! 


domingo, 26 de agosto de 2018

Para os(as) alunos(as) dos 3º(s) A; B;C da EE PedroMalozze

"Caros(as) alunos(as) dos 3º(s) anos A; B; C da EE Pedro Malozze, a tarefa é você ter em seu caderno o texto a seguir sobre alimentação (por que nos alimentamos??; pirâmide alimentar; sistema digestório), pode copiar ou imprimi-lo e colar em seu caderno, valendo nota" 

 Por que nos alimentamos???

Nos alimentamos porquê os alimentos oferecem e disponibilizam substâncias fundamentais a nossa sobrevivência – os nutrientes, os quais fornecem energia e servem de matéria prima para a reconstrução e/ ou formação do nosso organismo.Os nutrientes estão classificados em:

#Energéticos como é o caso dos glicídios e carboidratos;

#Construtores como é o caso das proteínas;

#Mistos como é o caso dos lipídios (gorduras) que servem de reserva energética (fonte extra de energia), auxiliam na construção do organismo e funcionam como barreira térmica;

#Reguladores como é o caso das vitaminas e dos sais minerais.

Assim pode-se dizer que o alimento é um conjunto de nutrientes. Por exemplo:uma fatia de bolo (alimento) contém glicídios (açucares), carboidratos(farinha de trigo), lipídios(gordura vegetal),  proteínas, vitaminas a sais minerais em proporções específicas, obviamente este pedaço de bolo apresenta uma maior quantidade de açúcar e carboidratos e uma pequena quantidade de proteínas, vitaminas e sais minerais. É justamente a quantidade de nutrientes de um alimento que o difere de outros.
A seguir a pirâmide dos alimentos contém informações importantes da quantidade de nutrientes de cada um classificando-os como energéticos, construtores, mistos e reguladores bem como a necessidade de consumo diária. Veja:



OS GRUPOS
Água e líquidos
: Pelo menos 2 litros ( 6 a 8 copos).

Grupo 1:
Na base da pirâmide, estão os alimentos
Energéticos ricos em carboidratos, que são responsáveis pelo fornecimento da maior parte das energias de que precisamos.
São os Cereais e seus derivados, como: pães, macarrões, massas em geral, raízes e tubérculos;
São indicadas 
8 porções.

Grupo 2:
No segundo degrau da pirâmide estão os alimentos reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água.
São as Hortaliças, as verduras.
São indicadas 
3 porções.

Grupo 3:
As Frutas e os sucos de frutas naturais, também são alimentos reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água.
São indicadas 
3 porções.

Grupo 4
:
No terceiro degrau estão os
alimentos construtores, ricos em proteínas e cálcio, ferro e zinco. Esse grupo também possuí açúcar e gorduras.
proteína, cálcio, ferro, e zinco.
São eles: o leite, os derivados de leite, queijos, bebidas lácteas etc,
São indicadas 
3 porções.

Grupo 5:
Alimentos construtores ricos em proteínas e cálcio, também possuem gorduras e colesterol, além de ferro e zinco.
São as Carnes em geral e ovos;
São indicadas 
2 porções.

Grupo 6:
Esse grupo encerra o grupo dos alimentos construtores, que são ricos em proteínas e fibras, além de cálcio, ferro, zinco e vitaminas. A vantagem desse grupo é que possuem alimentos que oferecem calorias, através do colesterol bom(HDL), sem prejudicar a saúde. Além de proteínas específicas, como a Isoflavona que é encontrada na Soja e que ajuda a combater várias doenças.
São as leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc.
São indicadas 
1 porção.

Grupo 7: Óleos e gorduras; 120 kcal;
No último degrau da pirâmide estão os alimentos energéticos extras, ricos em calorias e colesterol. São importantes. As gorduras e o colesterol transportam as vitaminas A, D, E, K. Mas devem ser consumidas em pequenas quantidades.
São os óleos e a gorduras.
São indicadas 2 porções.

Grupo 8: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos; 80 kcal;
São alimentos energéticos extras também, de onde provêm muitas calorias e poucos nutrientes. Devem ser consumidos com moderação.
São eles: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos.
São indicadas 
2 porções.

Para uma Dieta recomendada de 2.500 kcal/dia teremos:

Alimentos
Porções
Calorias por
Porção
Grupo 1
Cereais, pães, raízes e tubérculos;
8 porções
150 kcal
Grupo 2
Hortaliças, as verduras
3 porções
15 kcal
Grupo 3
Frutas e os sucos de frutas naturais
3 porções
70 kcal
Grupo 4
leite e derivados, queijos, bebidas lácteas
3 porções
120 kcal
Grupo 5
Carnes e ovos
2 porções
130 kcal
Grupo 6
leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc
1 porção
55 kcal
Grupo 7
Óleos e gorduras
2 porções
120 kcal
Grupo 8
Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos
2 porções
80 kcal

Total:
24 porções
2500 kcal


O Sistema Digestório

sistema digestório humano compreende o tubo digestivo, que é percorrido pelo alimento, e as glândulas anexas, que lançam sua secreção no tubo.
O tubo digestivo é constituído pelos seguintes órgãos:”boca, faringe, esôfago, estômago, intestino (delgado e grosso) e ânus. As glândulas anexas são: as glândulas salivares (2 parótidas, 2 submandibulares e 2 sublinguais), o fígado (a maior glândula do nosso corpo) e o pâncreas.



a)Boca
A digestão tem início na boca, quando começamos a mastigar a comida. Com o auxílio dos dentes, partimos os alimentos em pequenos fragmentos que são misturados a saliva produzida e secretada pelas glândulas salivares. Os movimentos da língua deslocam a massa de alimento de um lado para o outro na cavidade bucal, promovendo sua mistura com a saliva e facilitando sua trituração pelos dentes. Na insalivação, a amilase salivar (ptialina) transforma o amido (polissacarídeo insolúvel) em muiotas moléculas de maltose (dissacarídeo).
O bolo alimentar deglutido segue pela faringe, que é a porção do tubo digestório localizada na região da garganta, e penetra no esôfago, que é um tubo fino que percorre o tórax e atravessa o diafragma, desembocando no estômago.

b) Estômago
As glândulas da parede estomacal secretam muco. HCI e as enzimas componentes do suco gástrico. A quimificação consiste na ação do suco gástrico sobre o bolo alimentar deglutido, transformando-o numa massa pastosa chamada quimo. A principal digestão estomacal é a das proteínas que são quebradas em proteínas menores, pela ação da pepsina, em meio ácido.
A produção de muco pelas glândulas da parede estomacal protege-a da ação do ácido e da pepsina. Nos recém-nascidos o suco gástrico contém renina (lab-fermento) que transforma a proteína solúvel do leite (caseinogênio) em proteína insolúvel (caseína), a qual, precipitando-se no estômago, pode ser melhor atacada pela pepsina.

c) Intestino delgado
A primeira porção do intestino delgado, o duodeno, é o principal local da digestão, onde atuam a bile, o suco pancreático e o suco do próprio intestino (suco entérico), produzido pelas glândulas da parede duodenal. A quimificação consiste na ação de todos esses elementos sobre o quimo proveniente do estômago, transformando-o numa emulsão aquosa chamada quilo, pronta para a absorção. O suco produzido pelas glândulas da parede do duodeno contém muco e enzimas que completam a digestão: carboidrases (maltase, sacarase ou sucrase, lactase) peptidases e nucleotidases.
O suco pancreático contém NaHC03 e enzimas. 
a)         NaHCO3: neutraliza a acidez do quimo trazido do estômago.
b)         ação das enzimas: o pâncreas produz: amilase, proteases (tripsina), lipase e nucleases.

A bile, produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar contém sais biliares e pigmentos. Não contém enzimas. Os sais biliares agem de duas maneiras:
a)         diminuem a tensão superficial das gotas de gordura desagregando-as em gotículas, o que provoca um aumento da superfície total, favorecendo a ação das lipases pancreáticas e entérica.
b)         alcalinizam o meio intestinal (aumento do pH) tornando-o adequado à ação dos sucos pancreáticos e entérico.


Intestino grosso
O intestino grosso tem como função na digestão a absorção de água e de sais, e posteriormente a eliminação dos restos da digestão. O resto da refeição sai do intestino delgado e vai para o intestino grosso, onde permanece de um a três dias, em média. Durante este período há intensa poliferação de bactérias na massa de resíduos, e parte da água e dos sais é absorvida. Assim, na região final do colo, os resíduos da digestão já estão solidificados, constituindo as fezes, que serão eliminadas pelo ânus.

No intestino grosso vivem diversos tipos de bactérias, muitas das quais se beneficiam, produzindo em troca de abrigo e de alimento vitaminas como a tiamina, a riboflavina, a vitamina K e a vitamina B l, entre outras. Essas bactérias constituem nossa flora intestinal, e sua presença no intestino evita a proliferação de bactérias patogênicas, as quais podem nos causar doenças.